domingo, 18 de janeiro de 2009

INCLUSÃO E RESILIÊNCIA


Não há como pensar numa escola inclusiva, sem pensar que esta é também promotora de Resiliência.
Resiliência é uma palavra de origem latina, RESILIO. É um termo usado na Física para falar da resistência de certos materiais quando submetidos, por exemplo a altas temperaturas. Essa palavra começou a ser usada também na Psicologia para falar daquelas pessoas que encontram em si forças para passar por dificuldades na vida e darem a volta por cima, com forças renovadas para recomeçar.
No desenvolvimento humano, é importante que já na infância, aprendamos a lidar com vitórias e derrotas e tenhamos coragem para tentar outra vez. Se na primeira queda ficassemos no chão, nunca aprenderíamos a andar.
A escola pode ser promotora de resiliência quando educa para que crianças e adolescentes não se desenvolvam só no aspecto cognitivo. Quando a Educação se preocupa com o desenvolvimento pleno do ser humano tem em mente que ele precisa ser feliz, realizado. Tem em mente que o educando não é só intelecto, mas também emoção, que precisa de autoconhecimento e que precisa fortalecer-se para saber lidar bem com as frustrações que fazem parte da vida.
A escola promotora de resiliência é aberta a diversidade, portanto, é uma escola inclusiva, que respeita as individualidades de seus educandos, dentro da diversidade da sala de aula.
A criança portadora de necessidade especial ou distúrbios ou mesmo de dificuldades de aprendizagem, o adulto que ficou fora do ensino regular na idade normal e volta para então ser alfabetizado, os que vivem à margem, precisam de forças para vencerem todos os dias as "ondas contrárias" que dizem: DESISTE!
A estas lutas, a estas superações diárias, a este buscar lá no fundo do coração a motivação para continuar, ao vencer esta luta diariamente chamamos de Resiliência.
...Mas vamos continuar falando disso nas próximas postagens.
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Boa semana.
Aline

domingo, 11 de janeiro de 2009

Educação Inclusiva ou Educação Especial



Ultimamente tem-se discutido muito acerca das novas políticas de Educação Inclusiva. Há ainda os defensores da Educação Especial e os defensores da Educação Inclusiva.
Pelo que entendo, os defensores da Educação Inclusiva não afirmam, que em casos mais específicos, não deva existir uma intervenção mais individualizada à parte no que se refere ao aprendizado, pois aos surdos é oferecido um interprete de LIBRAS, ou ainda outros recursos aos portadores de distúrbios visuais, como réguas ledoras...
Há sim a necessidade, independente de nossos alunos serem portadores de necessidades educacionais especiais ou não, de se lançar um olhar para a diversidade e ao mesmo tempo respeitar a individualidade de cada educando no que se refere aos tempos de aprendizagem, vivências, conhecimentos prévios, histórias de vida que cada educando traz para a sala de aula. Essa diversidade de olhares, de vivências, de experiências só pode enriquecer mais ainda cada indivíduo e ao mesmo tempo o coletivo da instituição escolar.
Vamos pensar mais na tolerância e na diversidade?
Já pensou se todos fossêmos iguais?
Deus, na sua infinita Sabedoria, fez-nos sim, à Sua imagem e semelhança. Temos semelhanças: Todos somos filhos...Mas...Também temos nossas diferenças e estas nos fazem únicos em meio a tantas outras Marias e tantos outros Josés.
Retomo os escritos de Saint-Exupèry em O Pequeno Príncipe, quando o Menino descobre que, apesar de existirem muitas rosas como a sua, a Rosa do planetinha B612, que ele regou, cultivou, viu crescer, que o cativou, era única no mundo.
Somos únicos no mundo. Com semelhanças e diferenças. Então seja no ensino especial ou inclusivo, haja PNEE ou "normais", que todos possam ser plenos, felizes e que a Educação seja um instrumento para que isso, de fato, aconteça.
Vamos conversar mais sobre este assunto? Deixe sua opinião a este respeito!

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